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Gestão da Felicidade – O que engloba o bem estar corporativo?

  • Foto do escritor: Ortunho 360 | Comunicação Estratégica
    Ortunho 360 | Comunicação Estratégica
  • 16 de set. de 2021
  • 4 min de leitura

O que uma boa gestão tem a ver com a felicidade? Hoje em dia, praticamente tudo!

O conceito de felicidade, presente na humanidade há séculos, vem sendo explorado cada vez mais pelas organizações. Uma das principais motivações é o entendimento que ambos os lados ganham com ela. Colaboradores que veem o local de trabalho como um ambiente agradável, onde se sentem bem e são valorizados, se tornam mais produtivos, ou seja, felicidade é uma estratégica de gestão.


Cada vez mais, as organizações estão buscando profissionais que se destacam por suas qualidades humanas e pela aptidão de aumentar seus recursos e suas potencialidades de forma contínua e integrada. As empresas modernas valorizam as pessoas harmoniosas e equilibradas, capazes de aliar competência, habilidade e eficiência no trabalho à alegria e a afetividade com que marcam sua vida, e, igualmente, conseguem levar para a vida pessoal o respeito e o empenho que dedicam ao trabalho.

Atualmente, o que se vê também são pessoas que se importam menos com o aspecto monetário e mais com um ambiente de trabalho saudável, tornando a gestão da felicidade como um fator essencial de uma gestão moderna. Colaboradores estão dispostos a abrir mão de muitas oportunidades dentro de uma empresa, para ir trabalhar em outra instituição onde a gestão da felicidade é feita de forma eficaz.


Segundo levantamento recente da Harvard Business Review, funcionários infelizes são 18% menos produtivos, geram 16% menos lucro, são responsáveis por um aumento de 37% nas taxas de absenteísmo e ainda promovem 49% mais acidentes no ambiente de trabalho. Já a felicidade traz o resultado oposto, como foi comprovado por organizações como o Google. Após perceber um aumento de 37% na felicidade de seus colaboradores, o Google também conseguiu alcançar um aumento de 12% em sua produtividade.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Towers Watson, em 16 países, mostrou que 65% da força de trabalho está desengajada com a empresa de atuação. Somente no Brasil, o prejuízo com o baixo engajamento, segundo a consultoria ISMA-BR, é de R$42 bilhões todos os anos.

Se antes um gestor era visto como chefe autoritário, que mandava e os colaboradores executavam, hoje ele é visto como um líder facilitador, ajudando seus colaboradores a encontrar no trabalho motivos para ser feliz, conciliando suas metas pessoais às metas da organização. Para Martin Seligman, conhecido como pai da psicologia positiva, existem 5 fatores que determinam a felicidade no trabalho, sendo eles: Emoção positiva; Engajamento; Sentido na vida; Realização positiva e Relacionamentos positivos.


Já notou como seus colaboradores trabalham melhor em dias de comemoração? Ou quando são elogiados? Na era do capital humano, colaboradores motivados são o principal diferencial competitivo e é preciso investir nesses ativos para obter o retorno esperado. Mas, quais fatores impactam a felicidade organizacional?

A felicidade organizacional depende de inúmeras ações e fatores que atravessam questões organizacionais, culturais e gerenciais. São pontos importantes para avaliar em seu escritório:

· Propósito: A geração atual busca mais do que um alto salário: eles desejam um trabalho com propósito e significado. Dessa forma, o primeiro ponto que influencia na satisfação organizacional é a sensação de que o serviço feito por ele, vale a pena e impacta de forma direta os resultados da empresa. Ou seja, cada funcionário deve sentir que é peça chave na organização.

· Reconhecimento: O importante é conseguir mostrar ao colaborador o quão seu trabalho está sendo valorizado e, assim, fortalecer a cultura da meritocracia no escritório. Seja por meio de campanhas de incentivo, plano de carreiras ou pequenas homenagens.

· Autonomia: Ter autonomia no trabalho não significa fazer o que quer e sim ter a liberdade de tomar decisões responsáveis, sugerir ideias e influenciar positivamente o trabalho de outra pessoa. Quanto mais empoderados os colaboradores se sentirem, melhor será seu desempenho e motivação.

· Equilíbrio: Esse é um dos pontos mais importantes, por mais que o trabalho seja gratificante, é impossível alcançar a felicidade sem o tempo adequado para descanso, lazer e relações pessoais. O equilíbrio entre a carreira e a vida pessoal é um dos maiores desafios modernos.

· Valores: A identificação com os valores da empresa também é um ponto crucial para a felicidade organizacional. Isso porque, os colaboradores precisam sentir que estão alinhados com os princípios da organização, para que tenham orgulho de fazer parte da equipe e da empresa.



Agora que você já sabe do que se trata a gestão da felicidade e sua importância, que tal começar a aplicar o conceito em sua empresa e melhorar os resultados? Aqui vão algumas dicas do que pode ser feito dentro da sua organização:

· Incentive o bem-estar: Durante a jornada de trabalho você pode estimular o bem estar dos seus colaboradores com algumas atitudes, como locais e horários voltados para o descanso, oferecer ginástica laboral, yoga, ou qualquer outra atividade que tire do foco o trabalho da empresa por alguns momentos.

· Tenha uma marca engajada: É importante que a marca também tenha um propósito para o benefício coletivo, seja ofertando conteúdos de qualidade para determinado público ou apoiando causa sociais da cidade onde a empresa está localizada.

· Promova inserção na gestão: Ao sentir que fazem parte, em menor ou maior grau, das decisões da empresa os colaboradores sentem-se mais motivados e, com isso, produzem mais e de forma eficiente. Por isso, seja a favor de diálogos abertos e aceite opiniões, promovendo debates onde todos possam colaborar com suas ideias e opiniões.

· Una as equipes: Bons relacionamentos no ambiente corporativo são auxiliares da gestão da felicidade. Promova confraternizações ou outros encontros fora da empresa nos quais todas as equipes estejam reunidas e possam interagir de forma descontraída e amigável.

· Dê feedbacks constantes: A gestão da felicidade também está ligada a oferecer aos colaboradores feedbacks constantes sobre a sua atuação dentro da empresa. Isso faz com que eles possam saber onde estão acertando e quais os pontos podem ser melhorados por meio de críticas construtivas.

· Proporcione oportunidades de crescimento: Bons profissionais almejam evoluir profissionalmente dentro da organização que estão inseridos. Por isso, é importante que a empresa ofereça oportunidades de crescimento e as deixem claras para os funcionários.


É digno de nota que existe sim como promover a felicidade no ambiente de trabalho. O esforço contínuo dos gestores para implantar a gestão da felicidade será necessária, juntamente com a dedicação de todos os colaboradores da organização. Todas as pessoas preferem um lugar harmonioso, equilibrado, agradável, divertido e animado para trabalhar.

E você, já está implementando a gestão da felicidade dentro da sua empresa?

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